Muito se tem falado dos Direitos das Crianças e, nestes tempos conturbados, as crianças continuam a ter um destaque preponderante na nossa sociedade.

              Este ano, celebrou-se o 33º aniversário da Convenção sobre os Direitos das Crianças  e o 32º da sua ratificação por Portugal que reconhece a criança como “sujeito de direitos” e, como afirma Rosário Farmhouse, presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), que corrobora esta ideia, toda a  criança tem direito à sua privacidade, a ter opinião, a ter uma família,  a ter a sua participação em todas as matérias que lhe dizem respeito, não sendo mais um ser “menor”.

              Apesar de todos estes direitos, existem ainda muitas crianças e jovens que continuam a sofrer de violência física, psicológica, emocional, entre outras formas de violência, ao longo das suas vidas. Neste mês de abril, são várias as campanhas para alertar e sensibilizar a comunidade para este flagelo que teima em persistir.

Nesse sentido e,  de acordo com o Plano Anual de  atividades, a CPCJ de Santa Marta de Penaguião lançou um desafio ao Agrupamento de Escolas e às IPSS do Concelho, que consistiu na decoração de guarda-chuvas. Pretendeu-se, deste modo, apelar à concretização efetiva dos princípios, valores e direitos de todas as crianças, pois compete a todos proteger e dignificar todas elas.

Bonnie Finney, uma avó dos E.U.A., em 1989, amarrou uma fita azul à antena do seu carro a fim de chamar a atenção para os maus-tratos infligidos aos seus netos. Começou, assim, uma grande luta em prol da proteção dos direitos das crianças. A cor predominante para apoiar as crianças é o azul, não só por ser uma cor forte e bonita, mas também por simbolizar as nódoas negras que muitas sofrem, mas que nenhuma deve sofrer.

Os guarda-chuvas foram expostos ao longo do gradeamento e no jardim da Escola Sede e outros serão colocados em vários pontos da vila.

A CPCJ agradece a ajuda preciosa de todos os que se envolveram na concretização do projeto.  

A professora,  Maria Adelaide Ferreira

A assistente social, Sílvia Gouveia

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